Em momentos difíceis suplicamos a Deus. Em momentos de alegria oramos. No desespero clamamos. Na esperança falamos com Deus. E em todos esses momentos, podemos agradecer. Porque a gratidão pode permanecer conosco na alegria, mas também na tristeza. Ser grato não depende do que podemos dar graças. A gratidão surge porque ao suplicar na dificuldade, ao orar na alegria, ao clamar no desespero, ao falar na esperança tornamos Deus presente. Falar com Deus é trazer Deus [ainda mais] perto! Pois a oração não é apenas uma conversa, mas uma relação. Orar não é entregar pedidos, mas ter um encontro. Por isso, podemos agradecer em todos os tempos. Não porque ignoramos as dificuldades e as tristezas, mas porque oramos. E ao orar, trazemos Deus para perto. Por isso, escolha orar, e fique pronto para agradecer!
O medo faz parte da vida! Da infância até o final da vida lidamos com o medo. Existem novos medos, mas ainda carregamos os que faziam parte de nós. Parece que estamos mais apavorados do que antes, e, em alguns momentos, quase dominados pelos medos. Mas o medo não precisa nos dominar. O medo pode paralisar e reduzir a vida para permanecer do mesmo jeito, quase automática, indiferente, fria e anestesiada. Mas o medo também pode ser acolhido e se tornar importante para trazer à luz o que está invisível, para tocar o que está distante e para trazer de volta à vida. E nesses momentos, a esperança surge, pois ela não é a ausência do medo. A esperança também é o acolhimento do medo, do invisível e do distante. A esperança não nasce quando não sentimos medo, mas quando escolhemos viver o que não podemos ver, o que não conseguimos tocar. Por isso, mesmo com medo, viva a esperança!
A vida é um grito! Gritamos com a alma as nossas dores. Clamamos em voz alta por socorro. Mas, parece que a vida se torna um grito mudo. Nada muda, ou só piora. Não encontramos mais razão para clamar e nem temos mais voz. Acontece que o grito também nos faz viver. Quando não gritamos, não choramos, não sentimos, passamos pela vida, quase sem viver. As Escrituras Sagradas mostram pessoas gritando por socorro, por livramento, por medo. E até Jesus gritou, e bem alto! Diante das dores, a vida pede um grito. Mas fazemos isso porque sabemos que somos escutados. Porque estamos abatidos, mas nunca abandonados. Não sabemos o que fazer, mas sabemos que Deus permanece conosco. E por isso, diante de tanto sofrimento, nós podemos gritar! Em meio a tantas tragédias, nós precisamos gritar! Pois o grito é um ato de esperança! Grite!
Eu sou André Saldiba, casado com Adriana, pai de Luiza e dos gêmeos, David e Isabela.
Entre 2007 e 2013, trabalhei na Igreja Batista do Morumbi, em São Paulo, nas áreas de Missões e Nova Geração, onde atuei como pastor do Núcleo.
Entre 2013 e 2023 passei a integrar a equipe pastoral da Igreja Batista de Água Branca, em São Paulo, onde atuei como Pastor Executivo, conciliando com o pastoreio da juventude e das famílias.
Em 2024 comecei a Igreja Batista Esperança onde sou o pastor titular.
Eu sou formado em Direito, Mestre em Divindade pelo Seminário Servo de Cristo, Mestre em Filosofia pela PUC de São Paulo e Psicanalista Clínico pelo Instituto Gaio. Autor do livro imPERFEITOS, uma espiritualidade possível.